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sábado, 9 de outubro de 2010

Sobre a candidata Dilma.


Recebi esse artigo da amiga Regina e não resisti posta-lo aqui, ri de me acabar:

LEIAM ESTE ARTIGO DO NEIL FERREIRA. ESTÁ ÓTIMO!

A Mãe de Todas as Bruxas atende pelo codinome de Dilma e tem Mil Caras, não me sinto seguro em descrevê-la. Estou com uma fotinha dela de dois anos ...atrás e outra de hoje, são entidades totalmente diferentes. Suas biografias também não batem, a de antes não é a de hoje e a de hoje com certeza não será a de amanhã.

Na fotinha antiga ela tem feições duras, rugas no rosto, os lábios num ergas estranho, talvez forçada tentativa de sorrir. E os cabelos, que horror.

Na biografia de antes, “companheira de armas” como testemunhou Dirceu, era guerrilheira heróica e assaltante de bancos e do cofre do Adhemar com Mais de Dois Milhões e Quinhentos Mil Dolares evaporados, talvez abrigados em paraísos fiscais incertos e não sabidos ou repartidos irmãmente com a companheirada, como agora é repartida a grana que jorra dos "propinodutos". Na de anteontem, era apenas uma vítima presa e torturada por “crimes de opinião”. Na de hoje, ao desmentir que teria se declarado a favor do aborto, como testemunhou Santa Marina Cheia de Graça, disse que não é a favor do aborto “por ser a favor da vida e como tal arriscou a sua própria vida”. Ameaçou matar e talvez tenha matado em defesa da vida, vá a gente entender tal lógica.

Na fotinha de agora as feições estão amenizadas, o rosto esticado, nos lábios um sorriso permanente, parece grudado para sempre, ela fica sorrindo até quando fecha os olhos para dormir. Sobre os lábios, aquelas ruguinhas indeléveis, que a peruagem chama de “código de barras”. Minto, não fecha. As pálpebras parecem grudadas nas sobrancelhas.

Olhos arregalados de quem finge enorme atenção em você, sorriso fixo de bondade até quando deita-se e dorme o sono dos justos. Lembra-me um genial filme japonês que vi na juventude, “Homem mau dorme bem”.

E os cabelos ! Muy diferentes dos de antanho, não sei explicar se parecidos com os daqueles cãezinhos de madame sempre arrumadinhos, ou se com o cabelo daquele ditador da Coréia do Norte, com quem ela está cada dia mais parecida.

O conjunto da obra, cabelos, cara, olhos arregalados, sorriso fixo, remete-me àquele anúncio antigo do shampoo Colorama “Ei, ei... A minha voz continua a mesma... mas os meus cabelos... “

É isso. Os pitangys da funilaria do Palácio do Planalto mexeram em tudo, reformaram, desamassaram, endireitaram, pintaram, mas não trocaram a buzina. A voz. Ela é uma impressão digital da criatura, um DNA, não há o que a modifique, é evidência de identificação aceita até nos tribunais das minhas séries de tevê, o “lixo cultural” como acusa o pensador petista Marco Aurélio Top Top Garcia.

A Mãe de Todas as Bruxas pode assumir os formatos que desejar, mas “ei... ei...” a voz continua a mesma. Rascante, desagradável, uma ofensa aos ouvidos sensíveis. Basta escutar, nem precisa prestar atenção, antes como agora é ameaçadora e engrola, tatibitate, e gagueja penosamente até para dizer que dia é hoje. Dá medo, senão pena. Acho que dá medo mesmo, pode ser trilha sonora de filmes do Frankenstein, do Drácula, da Madrasta da Branca de Neve que leva a maçã envenenada para a coitadinha indefesa.

Se cruzar com uma de suas personificações e ficar em dúvida, apenas diga “Bom dia...” O som da resposta virá envolto em fumaça negra com o hálito de enxofre. É ela, a Mãe de Todas as Bruxas, a Bruxa de Mil Caras.

Fuja correndo, não sem antes mostrar-lhe o crucifixo. Sempre carregue um como arma de legítima defesa. Um dia ela definiu-se como “atéia e marxista”, não sei se ainda vale.

Brade bem alto para todo mundo ouvir “Vade retro Satã !”. Se puder, repita mais outras vezes “Vade retro Satã ! Vade retro Satã !” e não se esqueça de se benzer, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, amém, com beijinho na unha do dedão da mão com a qual se benzeu.

Não há Belzebu que a resista, nem o que encarna a Martaxa Relaxa e Goza, entidade da mais Impura Maldade que habita os cafundós dos quintos de todos os infernos.

Se aparecer virada de boazinha, vai estar virada de Lullinha Paz e Amor, agora que a cambada reunida no Palácio do Planalto pediu ao Lullão que pare de latir e babar e morder e ameaçar a imprensa que ainda resta livre, os editoriais do Estadão fizeram-no uivar, há testemunhas. Lullinha Paz e Amor será ela, escrita e escarrada.

O serviço sujo está terceirizado ao Boca de Latrina, chutado para escanteio mas de lá, do escanteio, repescado para acusar Serra, aliados e até a família, de malfeitos mentirosos, inventados pela marquetagem. Boca de Latrina será ela, escrita e escarrada.

Dirceu, pescado da fossa onde estava afundado e a ela rescendendo, ressurge disputando o butim com ”mermão Paloffi” e prometendo a uma platéia de sindicalistas “um governo sindicalista” e “controle dos meios de comunicação”. Dirceu, dela “cumpanhero de armas”, será ela, escrita e escarrada.

Sarney, Barbalho

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